Alimentação animal

Como saber se seu gato precisa de ração hipoalergênica? Veterinária esclarece os principais sinais

Publicado - 01 Setembro 2025 - 16h49

Atualizado - 01 Setembro 2025 - 16h56

Foto da Carina Carolina Miranda Costa - Médica Veterinária

Carina Carolina Miranda Costa / Médica Veterinária

CRMV-SP: 50050

Médica Veterinária formada pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e pós-graduanda em Nutrição Clínica de Cães e Gatos pela Qualittas. Possui 5 anos de experiência na área comercial com foco em pet food, atuando com promoção técnica e relacionamento com médicos-veterinários. Atualmente, é Representante de Informação Veterinária na Nestlé Purina, unindo conhecimento técnico à estratégia de mercado.
Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A alergia alimentar em gatos é um problema relativamente comum, geralmente causado pelo consumo de rações no dia a dia. Essa condição pode surgir em qualquer fase da vida, mesmo que o animal tenha consumido o mesmo alimento por anos sem apresentar qualquer sintoma. Em muitos casos, o organismo felino pode desenvolver hipersensibilidade a um ingrediente específico com o tempo e alguns tutores sequer percebem que há algo de errado com seu pet.

Quando essa condição é diagnosticada, a principal recomendação dos especialistas é fazer ajustes na dieta, normalmente com a introdução de uma ração hipoalergênica para gato. Mas como é possível saber se é mesmo esse o problema do gato? Quais são os sinais de que o bichano pode estar sofrendo com alergia alimentar? E como escolher a ração mais adequada para essas situações? Conversamos com a veterinária Carina Costa para esclarecer todas essas dúvidas. Confira!

Gato com alergia alimentar: sintomas para ficar de olho!

Assim como acontece nos humanos, a alergia alimentar em gato acontece quando o organismo reage de forma exagerada a certas substâncias presentes nos alimentos, como se estivesse tentando combater um "invasor". Nesse caso, o sistema imunológico felino identifica alguns componentes da comida — principalmente proteínas — como perigosos, mesmo quando eles não são. É como se o corpo do gato rejeitasse esses ingredientes.

De acordo com a veterinária Carina Costa, a alergia alimentar não é a mesma coisa que a intolerância: enquanto a intolerância envolve dificuldades digestivas, a alergia é uma resposta do sistema imunológico, que pode afetar diferentes partes do corpo do animal. É justamente por isso que os sintomas dessa condição são diversos e podem ser confundidos com os de outras doenças. De forma geral, os sinais de alergia alimentar felina são:

  • Coceira intensa
  • Lambedura excessiva
  • Feridas na pele ou presença de crostas (muitas vezes causadas pelo excesso de lambidas)
  • Queda de pelo ou áreas com falhas
  • Inflamação ou vermelhidão na pele
  • Diarreia
  • Vômitos
  • Perda de apetite e de peso
  • Letargia
  • Mudanças de comportamento

Caso seu gato apresente um ou mais sintomas dessa lista, é fundamental levá-lo para uma consulta com um médico veterinário para que se estabeleça um diagnóstico. “O primeiro passo é uma avaliação clínica mais aprofundada pelo especialista, onde o mesmo analisará o histórico e os sintomas do animal, e fará a exclusão de outras causas”, informa Carina.

Gato laranja sentado
Gatos podem desenvolver alergia alimentar em qualquer fase da vida

Aqui, é bom lembrar que a alergia em gato pode ter outras causas além da comida. Pulgas, poeira, mofo e até produtos de limpeza podem provocar reações parecidas. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um profissional. O importante é não ignorar os sinais e buscar ajuda o quanto antes.

Quando considerar o uso de ração hipoalergênica?

Quando há suspeita de alergia alimentar no gato, os veterinários orientam os tutores a fazerem uma dieta de exclusão. De acordo com a veterinária Carina Costa, essa é a única forma confiável de diagnóstico do problema e consiste, basicamente, em fornecer ao animal apenas uma dieta hipoalergênica ou com ingredientes controlados de 8 a 12 semanas. “Se os sintomas melhorarem, é um forte indício de uma alergia alimentar”, explica.

A partir daí, a melhor saída para controlar (e evitar) o quadro alérgico é manter uma dieta específica com ração hipoalergênica para gatos. Esse tipo de alimento é desenvolvido especialmente para felinos com sensibilidade a certos ingredientes presentes nas rações comuns e traz uma fórmula mais "limpa" — com proteínas hidrolisadas (ou seja, quebradas em partículas menores para evitar reações) e sem corantes, conservantes artificiais ou ingredientes que costumam causar alergia, como soja ou milho.

Segundo Carina, a ração hipoalergênica ajuda a minimizar os sintomas alérgicos, proporcionando mais qualidade de vida ao animal. E a escolha do produto mais adequado para o pet deve ser feita sempre junto ao veterinário, considerando as necessidades individuais do animal, para garantir uma alimentação segura e nutritiva.

Entre as opções disponíveis no mercado, Pro Plan® Veterinary Diets HA Hydrolyzed se destaca como uma das melhores rações indicadas para auxiliar no tratamento de alergias ou intolerâncias alimentares. Produzida com proteína hidrolisada, ela possui uma única fonte de carboidrato e não utiliza grãos em sua fórmula, minimizando a exposição a mais alérgenos, além de alta digestibilidade para a absorção ideal de nutrientes. É tudo o que seu gato precisa para viver bem e livre de sintomas desconfortáveis!

*Matéria produzida em parceria com Purina Pro Plan®

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