Cachorro

Como funciona a tomografia em cachorro e para que serve?

Publicado - 15 Maio 2025 - 15h00

Atualizado - 15 Maio 2025 - 15h40

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A tomografia em cachorro é um exame moderno e altamente eficaz para diagnosticar diversos problemas de saúde nos pets. Assim como na medicina humana, esse procedimento tem se tornado cada vez mais comum na medicina veterinária, principalmente quando é necessário investigar doenças com mais precisão.

Nos casos em que um raio-X ou um ultrassom para cachorro não são suficientes, a tomografia pet consegue captar imagens detalhadas dos órgãos internos, ossos e tecidos do animal — tudo em alta resolução!

Se o seu melhor amigo está enfrentando uma condição mais complexa ou se o veterinário pediu exames complementares para investigar um quadro, a tomografia pode ajudar a chegar a um diagnóstico preciso. Mas, afinal, como é feita a tomografia em cachorro? É um exame seguro? O cachorro precisa ser anestesiado? E quanto custa tudo isso? Veja essas e outras respostas a seguir!

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O que é a tomografia em cachorro?

A tomografia pet, ou tomografia veterinária, é muito parecida com a usada em humanos. Trata-se de um exame de imagem que utiliza raios X e um sistema computadorizado para produzir imagens detalhadas em cortes do corpo do animal. Essas imagens ajudam os veterinários a observar com clareza órgãos internos, ossos, músculos e vasos sanguíneos.

Para que serve a tomografia em cachorro?

A tomografia veterinária é indicada em diversas situações, principalmente para complementar exames mais simples, como raio-X ou ultrassonografia. Ela é usada para:

  • Detectar tumores e câncer
  • Avaliar traumas após acidentes, como fraturas internas
  • Investigar problemas neurológicos, como convulsões
  • Avaliar suspeita de hérnia de disco
  • Diagnosticar doenças respiratórias, alterações no nariz, seios da face ou pulmões
  • Planejar cirurgias mais delicadas com mais segurança
  • Avaliar doenças dentárias profundas

Como é feita a tomografia em cachorro?

Para realizar a tomografia em cachorro, muitos hospitais e clínicas veterinárias podem exigir que o animal esteja em jejum — que costuma ser de 8 a 12 horas, dependendo do porte do cachorro e do tipo de tomografia.

Durante o exame, o pet é posicionado em um aparelho chamado tomógrafo. Como é preciso que o animal fique totalmente imóvel, normalmente é necessário aplicar anestesia geral ou sedação leve. Em alguns casos, também é usado um contraste intravenoso para destacar melhor certas estruturas, como vasos sanguíneos ou áreas com inflamação.

A duração da tomografia pet é rápida (geralmente entre 10 a 30 minutos) e o resultado costuma ficar pronto em poucos dias.

Cachorro deitado em uma cama de tomógrafo recebendo carinho
Durante a tomografia em cachorro, o animal recebe anestesia geral ou sedação leve para ficar imóvel

Quanto custa uma tomografia em cachorro?

O preço da tomografia veterinária pode variar bastante de acordo com a cidade, o porte do animal, a clínica e a necessidade de uso de contraste ou anestesia. Em média, o valor do exame fica entre R$ 800 e R$ 2.500. Clínicas especializadas ou hospitais veterinários de referência podem ter preços um pouco mais altos, mas oferecem mais tecnologia e segurança durante o procedimento.

Quais doenças a tomografia em cachorro detecta?

A tomografia pet é extremamente útil para detectar uma ampla gama de doenças, como:

  • Câncer e tumores em órgãos internos
  • Fraturas complicadas e lesões internas
  • Infecções profundas
  • Doenças cerebrais e alterações neurológicas (como AVC em cachorro)
  • Obstruções nas vias respiratórias
  • Problemas dentários avançados
  • Tromboembolismos

Em termos gerais, a tomografia veterinária é um exame essencial para diagnósticos precisos e rápidos, especialmente nos casos em que o animal apresenta sintomas pouco específicos.

A tomografia em cachorro tem efeitos colaterais?

De forma geral, a tomografia em cachorro é um exame seguro. Os possíveis riscos estão relacionados principalmente à anestesia, que é monitorada por um veterinário anestesista. Reações ao contraste também são raras, mas podem acontecer em alguns casos, como em animais com alergias ou doenças renais.

Após o exame, a recuperação costuma ser tranquila e o pet geralmente volta para casa no mesmo dia. Se o seu veterinário indicou uma tomografia pet, saiba que o exame pode ser essencial para garantir a saúde e a qualidade de vida ao seu companheiro de quatro patas!

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