Cuidados dos animais

Com quantos anos você descobriu que a alergia a gato não é por causa dos pelos do animal?

Publicado - 23 Janeiro 2025 - 11h21

Atualizado - 23 Janeiro 2025 - 14h39

Muitas pessoas acreditam que a causa da alergia a gato está nos pelos do animal, mas a verdade é outra. Na realidade, não é o pelo do gato em si que provoca a alergia em humanos: a reação é causada por uma substância chamada Fel d1 que se espalha pela pelagem quando o animal realiza a autolimpeza com a língua. É por isso que, pouco tempo depois de entrar em contato com o animal (ou com seus pelos), os sintomas já começam a aparecer em quem sofre de alergia a gato. Mas, afinal, o que provoca essa alergia, já que não é o pelo dos bichanos? Confira a explicação desse fenômeno!

A alergia a gato não ocorre por causa dos pelos do pet

A famosa alergia a "pelo de gato", na verdade, acontece por causa de uma proteína produzida pelas glândulas salivares e sebáceas desses animais. Chamada de Fel d1, a substância fica presente na saliva dos felinos e alguns humanos são mais sensíveis a ela. O que acontece é que, quando os gatos se lambem, eles acabam espalhando a proteína por toda a extensão dos pelos.

É por isso que muitas pessoas acreditam erroneamente que têm alergia a felinos, já que muitas vezes o simples contato com os pelos do animal (que ficam impregnados com a substância Fel d1 durante a autolimpeza felina) desencadeia uma crise alérgica em quem é mais sensível.

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gato se lambendo deitado no sofá
Alergia a pelo de gato acontece por causa de substância espalhada na pelagem

Como saber se eu tenho alergia a gato?

Para quem tem alergia a gato, os sintomas começam a aparecer pouco tempo depois de ter contato com o animal ou com os pelos dele. Espirros frequentes, olhos lacrimejando, coriza e dificuldade para respirar são alguns sinais que indicam o problema. Além disso, quando falamos da alergia a gato, sintomas na pele também podem surgir, como coceira e manchas avermelhadas no rosto.

Algumas pessoas acreditam que a alergia a gatos pode ser fatal, mas diferente de outros tipos — como as alimentares —, o contato de um paciente alérgico com o animal não costuma chegar a níveis muito graves. Os sintomas, inclusive, costumam ser bem leves na maioria dos casos. É importante ficar atento, pois pessoas com imunidade baixa ou problemas de saúde associados podem ter o quadro agravado, levando a crises asmáticas.

Como amenizar quadros de alergia a gato?

Existem muitas formas de cuidar de uma alergia a gato. O uso de antialérgicos indicados por um médico de confiança, por exemplo, costuma ser muito eficiente. Além disso, tratamentos com alergologistas são uma possibilidade para acabar com o problema, como é o caso da imunoterapia — basicamente uma vacina contra a alergia a gato que requer injeções mensais por um período de até três anos.

Já para quem é alérgico e convive com um bichano, algumas dicas importantes são escovar os pelos do gato, dar banhos periódicos e apostar em uma alimentação de qualidade. Uma pesquisa feita pelo Instituto Purina descobriu que é possível neutralizar as atividades da proteína Fel d1 sem comprometer a saúde dos pets. O desafio agora é desenvolver maneiras de incorporar esses neutralizadores em rações e outros alimentos para melhorar a convivência entre gatos e pessoas alérgicas.

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