Uma das doenças mais perigosas que o seu cachorro pode ter, a raiva canina é causada por um vírus agressivo, que tem como principal objetivo atingir o sistema nervoso central do animal. Além de ser uma zoonose igualmente delicada no corpo humano, a vacinação contra raiva é a única forma que você tem de proteger o seu amigo dessa doença, já que a cura para animais ainda não existe e o tratamento indicado depois do diagnóstico, geralmente, é a eutanásia. Justamente por isso, o ideal é que você saiba tudo o que puder sobre a imunização, que, inclusive, é obrigatória em todo o território nacional. Dá uma olhada aqui embaixo!
Vacinação contra raiva: por que ela é obrigatória em todo o território nacional?
A vacina contra raiva canina é uma das que formam a lista de imunizações obrigatórias no cachorro por ser a única forma de proteção do animal. Mas, mesmo assim, ela é a única que tem a obrigatoriedade pautada na lei. Em todo território nacional, campanhas de vacinação contra raiva são organizadas anualmente para que o os cachorros sejam imunizados. Isso acontece, justamente, porque a vacinação contra raiva é uma questão de saúde pública: o cachorro com raiva é o principal vetor de transmissão da doença para humanos por causa da proximidade que nós temos com esses animais. Ou seja, um animal vacinado não fica doente e, consequentemente, não passa a doença para mais ninguém — seja animais ou pessoas. Vale lembrar que a vacinação contra raiva também existe para humanos: se prevenir de todas as formas possíveis é sempre a melhor opção.

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Vacinação contra raiva em cachorro filhote: como é o cronograma das doses?
Assim como acontece com as outras vacinas, obrigatórias ou não, o ideal é que o seu cachorro seja protegido antes de ter contato com o que causa a doença. A melhor forma de fazer isso é nos primeiros meses de vida do animal: a primeira dose da vacina contra raiva deve ser aplicada quando o cachorro tem a partir de 120 dias (quatro meses de idade), quando os anticorpos da mãe não têm mais o poder de cortar o efeito. Ela também deve acontecer antes do animal começar a passear na guia, tendo contato com o chão e com outros animais. Essa vacina deve ser reforçada anualmente, seja nas campanhas de vacinação ou de forma particular, com o seu veterinário de confiança: o que for mais prático para você, é o válido. Importante mesmo é que o animal não perca nenhuma dose.
Quando o cachorro é resgatado da rua ou adotado depois que essa fase passou, ele vai precisar ser examinado por um veterinário para saber se já foi ou não contaminado pelo vírus da raiva. Em caso negativo, a vacinação deve ser feita normalmente: a primeira dose assim que possível e reforços anuais até o fim da vida.
Como a vacina da raiva canina age no corpo do animal?
Depois de aplicada no organismo não contaminado, a vacina contra raiva faz o corpo do animal desenvolver anticorpos contra o vírus da doença. A primeira dose, quando aplicada corretamente, começa a fazer efeito em duas semanas e tem eficácia de um ano, ou seja: se o animal entrar em contato com o vírus da raiva ele não vai contrair a doença enquanto estiver dentro desse intervalo de tempo. Justamente por isso, os reforços são tão importantes: eles são responsáveis por estender a qualidade de vida e o bem-estar do animal.
Redação: Ariel Cristina Borges
