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Setembro amarelo: tutoras compartilham como seus animais de estimação ajudaram no tratamento da depressão

Publicado - 16 Setembro 2020 - 19h15

Atualizado - 01 Maio 2024 - 20h04

Adotar um cachorro ou um gato vai além de ter uma companhia em casa. Os animais de estimação são capazes de tornar a rotina e qualquer ambiente muito mais leve e alegre. Mas, o que poucos sabem é que os pets também são grandes aliados no tratamento da depressão e outros distúrbios psicológicos. O setembro amarelo é uma campanha para conscientizar a sociedade sobre a prevenção do suicídio. Dentre vários aspectos, é importante ressaltar como a convivência e o afeto de um bichinho pode dar sentido para a vida de uma pessoa depressiva. As tutoras Débora Rangel e Júlia Luz compartilharam suas histórias com o Patas da Casa!

Pesquisa mostra que adotar um pet diminui os efeitos da depressão

Um estudo realizado por profissionais da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, em Portugal, mostrou evidências de que os animais de estimação podem ajudar significativamente no tratamento da depressão.  Os pesquisadores avaliaram 80 tutores diagnosticados com a doença. Durante a experiência, metade dos voluntários - cerca de 40 pais de pet - mantiveram contato com os seus bichinhos durante o tratamento da depressão, enquanto a outra metade seguiu sem adotar nenhum animal. O resultado surpreendeu: um terço do grupo que teve a companhia de cães e gatos durante o experimento não demonstrou sintomas de depressão após 12 semanas de tratamento.

De acordo com os pesquisadores, a principal razão por trás desse resultado é a capacidade dos animais de estimular os seus tutores a reencontrarem o prazer em atividades que costumavam ser agradáveis, como a interação social, e que foram perdidas com a doença. Os cães, por exemplo, costumam incentivar naturalmente as atividades físicas e a saída de casa pela necessidade dos passeios, o que justifica o motivo pelo qual o cachorro ajuda na depressão.

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Para Débora, o Derek é um verdadeiro cão terapeuta

Cachorro beijando tutora no rosto
O amor dos cachorros pode ser muito importante para tutores em momentos difíceis

Você pode até duvidar de que o cachorro ajuda na depressão, mas Débora Rangel e o seu amigo Derek estão aqui para mostrar que isso é possível. Depois de descobrir o quadro em 2007, ela conta que passou por diferentes tipos de tratamento de depressão, mas nenhum deles se comparou com a convivência com um pet. “Antes do Derek chegar na minha vida, tudo era muito vazio. Devido às medicações, eu não conseguia ter nenhum tipo de sensação ou emoção. A chegada dele despertou em mim um amor que não pensei que existisse”, conta. 

Depois de mais de 10 anos de tratamento, o pequeno Derek foi o responsável pela a retomada de hábitos simples e prazerosos na vida da sua tutora. “Antigamente eu não tinha vontade de fazer nada. Tentei fazer academia e exercícios físicos, mas nada me gerava a sensação de bem-estar. Com a chegada do Derek, me sinto motivada a fazer isso porque preciso passear com ele todos os dias. Nesses pequenos percursos eu saio de casa, consigo ver pessoas e me distrair, o que antes não acontecida”. Além de ser a alegria da família, o Derek é uma espécie de “cão terapia” e o verdadeiro responsável pela mudança na vida de Débora. 

A gata Fifi foi responsável pela evolução no tratamento da Júlia

Esqueça aquela velha história de que os gatos não são animais carinhosos. A Fiona - ou “Fifi”, para os íntimos - é a prova disso. A gatinha, que faz parte da vida da estudante Julia Luz há cerca de cinco meses, foi a grande responsável pela mudança no tratamento de depressão da tutora. “Durante a pandemia, os meus pais tiveram coronavírus e passamos por um processo de isolamento muito grande. Por conta disso, o meu quadro de depressão e ansiedade aumentou significativamente e foi aí que o meu pai decidiu me dar a Fifi de presente. A chegada dela mudou completamente a minha vida”, conta.

Diagnosticada com a doença desde 2017, Julia revela que o convívio com a sua filha - como carinhosamente chama Fiona - trouxe mudanças importantes para a sua rotina e, principalmente, para o tratamento da depressão. “Antes da Fifi, me sentia muito triste e sozinha. A vinda dela devolveu a luz e a alegria pros meus dias e me deu um propósito para viver. Passei a dormir e acordar cedo para cuidar dela, levá-la para brincar no jardim e 'observar' a vida. A Fiona tem sido o meu maior remédio para depressão e, literalmente, o motivo que me faz levantar da cama todos os dias”, relata.

Convivência com animais de estimação incentiva a criação de vínculos afetivos

Depois de saber que a relação dos tutores com os seus bichinhos pode contribuir para o tratamento da depressão, você deve estar se perguntando como isso pode ser notado no dia a dia, certo? Os benefícios são muito significativos para o bem-estar e saúde dos pacientes com depressão e, por isso, podem ser percebidos nos pequenos detalhes. Uma simples caminhada com o seu cãozinho, por exemplo, pode estimular a produção e liberação da endorfina, popularmente conhecida como o hormônio da felicidade. Outra vantagem que a relação do tutor com o seu pet pode trazer é incentivo ao desenvolvimento de sentimentos de compaixão e, consequentemente, a criação de vínculos e relacionamentos. Além disso, um gato ou cão “terapeuta” pode ajudar na comunicação e na autoestima do seu humano.

Redação: Úrsula Gomes

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