Preparar o seu pet para a chegada de um novo integrante da família é um passo importante para que cachorro e bebê construam uma relação harmoniosa desde o início. Os cães estão acostumados a receber uma atenção especial dos seus tutores. Com um filho a caminho, as coisas podem (e vão!) mudar. Mas qual é a melhor maneira de introduzir essas mudanças na rotina do seu amigo? O que esperar da relação entre criança e cachorro? Para Vanessa Pinheiro, dona das cachorrinhas Duda e Yoko, a expectativa para esse momento é ótima! Suas companheiras de quatro patas são super carinhosas e cuidadosas e, com a chegada da bebê Laura, isso não deve ser diferente. “No início, elas podem até sentir um pouco de ciúmes, mas a gente vai sempre mostrar que elas fazem parte da família”, conta.
Cachorro sente gravidez e aumenta seu instinto protetor
Os cãezinhos são bastante sensitivos e, justamente por isso, são capazes de perceber quando a mulher está grávida. Além das alterações físicas, eles também sentem uma diferença no cheiro da tutora, que fica mais forte por causa da liberação de hormônios durante a gestação. Outro fator que pode ajudá-los a notar a chegada de um bebê são as mudanças de rotina que ocorrem nesse período.
Mesmo sem saber exatamente o que está prestes a acontecer, os cachorros têm o instinto protetor aguçado e muitas vezes se aproximam ainda mais da mãe durante a gestação, como aconteceu com Vanessa e suas cadelinhas: “Elas ficaram mais protetoras, ainda mais quando chega alguém diferente na casa... estão ainda mais próximas do que antes. Onde eu sento, as duas deitam uma de cada lado. De vez quando uma delas ainda dorme com a cabeça na minha barriga.”
Criança e cachorro: doar o animal é uma opção?
Geralmente, a primeira reação de terceiros ao saber que uma mulher está grávida e tem um bichinho de estimação é falar que a mãe deve doar o animal. Esse pensamento vem da ideia de que cachorros e gatos possuem diversos micro-organismos que podem transmitir doenças à gestante, além do fato de que se torna mais difícil dividir a atenção entre bebê e cachorro depois que a criança nasce.
Será que isso é realmente necessário? A mãe de Duda e Yoko conta o que sentiu quando sugeriram a doação de suas doguinhas: “Eu me senti péssima porque eu nunca faria isso. Se as coisas ficarem difíceis, a gente vai fazer o possível e o impossível para que tudo fique bem”. Por isso que, para evitar qualquer transtorno, é importante preparar o animal para a chegada do novo membro da família, além de manter alguns cuidados fundamentais com o seu pet com a higiene, vacinação e consultas com o veterinário.


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5 dicas de como adaptar a casa e rotina do seu pet para o momento
• Converse sempre que possível com o seu pet sobre a chegada do bebê. Mesmo que ele não entenda exatamente o que está sendo dito, ele vai sentir que esse momento é importante para a mamãe;
• Dê espaço para que o cãozinho ou gatinho se acostume com a criança. É importante ter em mente que é uma situação completamente nova para o animal. Ele pode até estranhar no início, mas com o tempo isso passa;
• Estimule a interação entre cachorro e bebê para que os dois se conheçam melhor, mas sempre com muito cuidado e supervisão. Ao notar um comportamento mais agressivo - como latidos e rosnados -, eles devem ser separados imediatamente. Nos primeiros encontros, use uma guia para ter mais controle sobre o animal;
• Ensine desde cedo seu filho a respeitar os animais e o espaço deles. Assim, as chances de qualquer um dos dois se machucar durante alguma interação são menores;
• Divida a sua atenção entre o bebê e cachorro. Claro que crianças pequenas sempre demandam maior atenção por parte dos pais, mas sempre que possível dê um carinho ao seu amigo de quatro patas para que ele não se sinta trocado ou esquecido.

Estimular a interação entre cachorro e bebê é importante
Para que o cãozinho vá se acostumando aos poucos com o pequeno, é fundamental estimular o contato entre o cachorro e a criança. Vanessa conta como está se preparando para esse momento: “Com a chegada da bebê na casa, a Duda e a Yoko vão participar da rotina normalmente. Vamos apresentar a Laura para elas e, à princípio, a gente não pretende ter nenhuma restrição”. Com cautela, a mãe garante não vai restringir o acesso das cachorrinhas à Laura e pretende ensiná-las desde o início que elas devem respeitar e amar a bebê.
Redação: Juliana Melo
