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Gatos ajudam na ansiedade? Descubra o que a Ciência tem a dizer!

Publicado - 17 Fevereiro 2023 - 17h57

Atualizado - 28 Maio 2024 - 14h25

A maioria dos gateiros afirma que os gatos ajudam na ansiedade. Mas será que isso é verdade? Bom, não dá para negar que acariciar a pelagem macia dos felinos parece ter um efeito calmante e que um miado de gato também pode ser muito gostoso de ouvir. Além disso, sentir aquele ronrom durante um carinho mostra que, na maioria das vezes, eles estão felizes só com a nossa presença - o que também nos deixa animados.

Ao longo dos anos, várias pesquisas se desdobraram sobre a relação entre os humanos e os animais domésticos, incluindo os gatos, e boa parte delas aponta que a adoção traz inúmeros benefícios para os tutores, principalmente para aqueles que sofrem de ansiedade. Neste Dia Mundial dos gatos (27 de fevereiro), reunimos algumas investigações para descobrir se felinos ajudam na depressão e os resultados você confere logo abaixo. Confira!

Gatos ajudam na ansiedade, aumentando o bem-estar dos tutores

Ao que tudo indica, os gateiros têm razão e uma pesquisa da Universidade do Texas  realizada em 2008 mostra que sim, eles atuam como "gatos de suporte emocional", aumentando a sensação de bem-estar dos tutores. A investigação, que buscava analisar o vínculo de algumas famílias do sul do Texas com seus respectivos animais de estimação, concluiu que 44% dos tutores de gato sentiam mais segurança através dos seus felinos e que 80% dos tutores de cães e gatos encontravam muitos benefícios no companheirismo e amor incondicional dos pets.

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Já o estudo Psychological Health in a Population of Australian Cat Owners (Saúde psicológica em uma população de proprietários de gatos australianos, em tradução livre), feita em abril de 2015 e que trabalhava com a hipótese de que os donos de gatos seriam mais saudáveis mentalmente, comparou 92 tutores com outros 70 indivíduos que não tinham animais. Os resultados mostraram que aqueles que têm um felino são menos propensos a desenvolver condições psiquiátricas, como ansiedade e depressão, e que eles também apresentam mais saúde psicológica do que aqueles que não possuem um pet.

Animal de estimação para ansiedade e a diminuição do nível de cortisol, o hormônio do estresse

Já um outros estudo publicação de 2019, que examinou um programa de visitação de animais de quase mil campus universitários nos Estados Unidos, mostrou que os pets reduziram os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, dos estudantes. Eles coletaram a saliva dos alunos ao acordar e fizeram uma nova coleta 20 minutos após a participação do teste. O resultado foi que o cortisol pós-teste, ou seja, após o aluno interagir com o animal, era mais baixo.

Considerando que a vida universitária é naturalmente estressante e repleta de ansiedade, com diversas provas e trabalhos, o programa de visitação de animais visa trazer mais bem estar aos alunos, disponibilizando cachorros e gatos que estão para adoção de um abrigo local para fazer companhia aos alunos durante dez minutos. Toda interação é monitorada e observa os carinhos no gato, evitando que a experiência seja estressante para eles.

 

Tutora apaixonada por seu gatinho cinza e branco
Pesquisa relata que gatos ajudam na depressão e também melhoram o estresse.

 

Gatos ajudam na depressão? Entenda os benefícios de ter um pet em casa

Uma terceira pesquisa, feita em 2011, mostrou mais uma vez que gato ou cachorro ajuda na ansiedade e depressão. Com o título Friends with benefits: on the positive consequences of pet ownership (Amigos com benefícios: sobre as consequências positivas de se ter um animal de estimação, em tradução livre), eles analisaram o papel dos animais de estimação na interação e no apoio social dos humanos, fatores que são fundamentais para o bem-estar físico e psicológico.

Dividido em três partes, a conclusão aponta que os animais são um ótimo complemento nas interações humanas. Ela também reuniu os seguintes benefícios de adotar um animal de estimação:

  • Maior sensação de bem-estar;
  • Disposição;
  • Autoestima elevada;
  • Empatia;
  • Menor sensação de rejeição;
  • Mais saúde física e mental.

Então, seja um filhote de gato ou não, adotar um animal de estimação para ansiedade pode auxiliar no tratamento, sem contar que a adoção de um gato adulto tem muito a ensinar.

Gatos ajudam crianças com autismo, relata estudo feito pela Universidade do Missouri

Os felinos são conhecidos pelo seu jeitinho independente. Muitos até acreditam que os gatos são esnobes, o que não é verdade. E quem tem um pet desses em casa sabe muito bem que eles são cheios de amor para dar. Inclusive, esse jeitinho de ser dos gatos ajuda na hora de aliviar a ansiedade de crianças com espectro autista. De acordo com uma pesquisa científica feita em janeiro de 2021, pela Universidade de Missouri, a cientista Gretchen Carlisle afirma que os felinos acalmam as disfunções sensoriais dessas crianças. Um detalhe que ela percebeu é que o vínculo dos gatos com as crianças era imediato.

Mas não para por aí. Meses depois eles fizeram um novo estudo, desta vez, sob a perspectiva dos gatos e, aparentemente, essa troca também é benéfica para eles. A conclusão foi de que os felinos adotados por famílias atípicas sofrem menos estresse e que esse ambiente é propício ao bem-estar dos bichanos. Acontece que após a cientista acompanhar esses gatos por 18 semanas, ela coletou o cortisol das fezes desses felinos, que se encontrava bem baixo.

Não à toa, a Terapia Assistida Por Animais (TAA) é importante para os pacientes de doenças e transtornos e boa para a relação desses pets com os humanos.

Redação: Erika Martins

Edição: Mariana Fernandes

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