Você já se perguntou se o seu cachorro tem depressão? Ou se o seu gato que mudou de comportamento, na verdade está com um transtorno ligado ao estresse? Muitos tutores nem imaginam, mas cachorro ou gato com depressão não é um quadro tão difícil de ocorrer. A saúde mental é um assunto em evidência, principalmente nas campanhas do setembro amarelo. Mas assim como cães e gatos podem ajudar quem tem depressão, eles também podem ser afetados pela doença.

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Esse problema de caráter psicológico e emocional pode acometer bruscamente os pets, mas é difícil de ser diagnosticado. Por isso, reunimos mais informações sobre o gato e cachorro depressivo. Quais são os sintomas e causas da doença? Qual o melhor tratamento? Veja a seguir!

Depressão em gatos e cachorros: o que caracteriza o transtorno?

Problemas como depressão e ansiedade se tornam cada vez mais comuns entre os humanos, mas pouca gente sabe sobre a depressão em cachorro e gato. Os pets também podem manifestar ausência de alegria, apatia, alterações no apetite e convivência familiar.  Assim como ocorre com os humanos, a depressão em animais é causada por um processo químico no organismo que provoca a redução de alguns neurotransmissores importantes. Portanto, não deve ser tratado apenas como um sentimento. No entanto, a depressão em cachorro e gato é mais difícil de ser detectada, por isso é importante fazer um check-up completo para descartar outras patologias que podem provocar os sintomas. 

O que causa a depressão em cachorro e gatos?

Identificar o que está deixando o cachorro ou gato com depressão é essencial para que o animal de estimação se recupere o mais rápido possível com um tratamento adequado. Algumas coisas comuns para humanos, como mudanças na rotina, podem ser extremamente estressantes e prejudiciais para pets. Por isso, o ideal é fazer uma análise completa da situação. Os primeiros dias depois de adotar um cachorro vira-lata ou um gato, por exemplo, vêm acompanhados de muita paciência e adaptações, principalmente se o animal passou por abandono, traumas e maus-tratos. 

Os motivos mais comuns de quando gato ou cachorro tem depressão são:

  • chegada de outro pet em casa
  • chegada de um recém-nascido (que é quando todas as atenções se voltam para o bebê)
  • ausência de alguém da família
  • morte do tutor ou outro membro da família
  • alterações no ambiente doméstico, como móveis, cômodos etc
  • obras em casa
  • viagens
  • mudança de alimentação
  • mudança de casa

gato e cachorro tem depressão: cão e gato deitados no sofá

Quais são os sintomas da depressão em gatos e cachorros?

 

O diagnóstico do cachorro ou gato com depressão pode ser demorado, principalmente porque os sintomas são muito parecidos com os de outras doenças. Por isso, a consulta com um médico veterinário de confiança é muito importante para identificar se o animal está realmente com a doença. Você pode observar no gato ou cachorro com depressão sintomas como:

  • perda de apetite
  • baixa ingestão de água
  • falta de interesse em brincadeiras e passeios
  • apatia
  • urina e fezes em locais inapropriados
  • agressividade repentina
  • lambedura excessiva das patas

É claro que todo pet tem sua própria personalidade e as mudanças de comportamento devem ser observadas pelo tutor. Um animal muito ativo e brincalhão que de repente fica mais recluso, por exemplo, pode estar apresentando um sinal de quando cachorro ou gato tem depressão. Fique atento!

Como funciona o tratamento quando gato ou cachorro tem depressão?

O acompanhamento de um veterinário é essencial para tratar o cachorro ou gato com depressão. Só ele poderá examinar o pet e sugerir o melhor caminho. Normalmente são indicados medicamentos homeopáticos para pets ou fitoterápicos, que vão ajudar a acalmar o animal. Algumas terapias, como acupuntura, florais e óleos essenciais, também podem ser usados de forma associada.

No caso do cachorro com depressão, adestramento, brinquedos interativos e socialização com outros pets fora de casa também vão ajuda. Vale ressaltar que a ajuda do tutor também é muito importante. Por se tratar de uma doença cognitiva, a presença da família humana e os momentos de interação são essenciais para dar uma levantada no astral do bichinho.

Redação: Hyago Bandeira