Comportamento animal

Cachorro paraplégico: como é viver com um pet com deficiência?

Publicado - 31 Maio 2022 - 10h00

Atualizado - 20 Maio 2024 - 12h34

Viver com um cachorro deficiente - seja um cachorro cego ou paraplégico - exige uma série de cuidados. Afinal, são animais que, de alguma forma, acabam tendo maiores limitações no dia a dia. Um cachorro sem perna muitas vezes vai precisar de ajuda para fazer coisas básicas, e até mesmo necessidades fisiológicas, como xixi e cocô. Mas como será que é viver com um cachorro paraplégico? Acessórios, colo o carrinho para cachorro deficiente, são realmente necessários? Descubra tudo sobre o assunto a seguir!

Cachorro sem pata: que mudanças são necessárias para cuidar do pet?

Para entender detalhes da convivência com um cachorro deficiente, conversamos com a tutora Maira Morais, dona da Betina, cachorrinha que ficou paraplégica depois de ter sido atropelada por um motoqueiro. Em questão de adaptação da casa, a tutora revela que não houve mudanças significativas. “O que teve de mudança mesmo foi a nossa rotina. Agora temos que dedicar alguns momentos do dia para levá-la para tomar sol, dar banho, colocar fralda, essas coisas. Vamos ver quando chegar a cadeirinha para cachorro deficiente, que estamos aguardando”.

Muitos tutores costumam recorrer a acessórios deste tipo para ajudar o cachorro paraplégico a se locomover sem dificuldade. É, basicamente, um tipo de suporte para cachorro deficiente ter os movimentos de volta, mesmo com as patas impossibilitadas de exercer essa função. No entanto, assim como qualquer mudança, é necessário fazer a adaptação do cachorro cadeirante com o suporte corretamente.

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“Com a ajuda de amigos e pessoas na internet, conseguimos comprar uma cadeirinha para cachorro deficiente. Ela ainda não chegou e estamos ansiosas para ver como vai ser. Sabemos que vai ser um pouco difícil [a adaptação], porque a Betina é uma cachorrinha complicada, mas acreditamos que tudo dará certo”, comenta Maira.

Cachorro paraplégico pode perder o controle da bexiga

Quando o cachorro se torna paraplégico, pode acabar sofrendo com incontinência urinária porque não vai mais conseguir controlar os próprios impulsos de fazer xixi. Com o cocô de cachorro, isso nem sempre acontece, mas é importante avaliar cada situação. “No caso da Betina, não precisamos ajudar ela com as necessidades, mas depois do acidente ela não consegue mais segurar o xixi, então precisamos usar uma fralda para cachorro nela. Também precisamos ter cuidados com a perna, pois acaba machucando por ela arrastar no chão, e com a limpeza dela”, compartilha a tutora.

O segredo para tornar as coisas melhores, segundo Maira, é ter muita paciência e amor. “Infelizmente ela não tem culpa nenhuma e não é fácil, principalmente para nós que nunca tínhamos passado por isso. Mudamos nossa rotina toda para darmos um conforto maior para ela, mas estamos indo bem e continuaremos dando muito amor e carinho para ela”.

Cachorro branco e marrom paraplégico em gramado ensolarado usando suporte com rodas
Cachorro paraplégico: uso de suporte com rodas ajuda o animal a se locomover

Cachorro deficiente: como fica o emocional do pet após perder os movimentos?

Também é importante saber cuidar do estado emocional do doguinho, principalmente se ele tiver sido vítima de algum acidente, como aconteceu com a Betina. Poucas pessoas sabem, mas a depressão em cachorros pode acontecer e precisa de atenção. Conversar com um veterinário especializado em comportamento animal é uma das melhores soluções nessas horas, principalmente para dar todo o suporte que o animal precisa do jeito certo.

“A Betina era uma cachorra bem animada, briguenta, gostava de brincar bastante com nosso cachorro e sempre ia receber a gente no portão. Depois do que aconteceu ela perdeu o brilho no olhar, sempre está muito triste. Uns 4 dias depois do acidente ela já estava se arrastando para ir onde queria. Então na parte de adaptação de se locomover ela foi rápida, só a mudança de humor mesmo que marcou, e com razão. Se para a gente que entende, que raciocina, já é difícil de aceitar, imagina para eles que não entendem o que está acontecendo, que não podem mais correr, brincar e andar para onde querem. Mas quando chegar a cadeirinha dela, creio que ela vai voltar a ficar mais alegre em alguns momentos”.

Redação: Juliana Melo

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