Imagem de um cachorro marrom sendo lavado por uma pessoa. O cão está piscando e parece relaxado.
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Como mudar o hábito do cachorro que só come ração na mão?

Foto da Carina Carolina Miranda Costa - Médica Veterinária

Carina Carolina Miranda Costa / Médica Veterinária

CRMV-SP: 50050

Médica Veterinária formada pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e pós-graduanda em Nutrição Clínica de Cães e Gatos pela Qualittas. Possui 5 anos de experiência na área comercial com foco em pet food, atuando com promoção técnica e relacionamento com médicos-veterinários. Atualmente, é Representante de Informação Veterinária na Nestlé Purina, unindo conhecimento técnico à estratégia de mercado.
Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Toda correção que fazemos no comportamento canino precisa, antes de mais nada, de muita consistência e de um manejo adequado. No caso de um cachorro que só quer comer ração na mão, isso inclui ações como: 

  • Parar de oferecer o alimento na mão;
  • Adotar uma rotina fixa com horários de alimentação com tolerância de 15 minutos (se ele não comer, retire a alimentação e só ofereça novamente no próximo horário determinado);
  • Reduzir ou retirar os petiscos para cachorro entre as refeições;
  • Realizar enriquecimento ambiental (usando um comedouro lento para cachorro ou  ou misturando a ração com água morna para liberar o aroma do alimento e torná-lo mais palatável);
  • Fazer exercícios leves antes das refeições;
  • Recompensar o comportamento de forma positiva (com carinho, brincadeiras ou algum petisco).

Se nada disso fizer efeito, deve-se levar o animal ao médico veterinário para investigar possíveis causas clínicas, como dor de dente

Em geral, esse hábito está associado a três razões principais: reforço comportamental (o tutor acaba ensinando, mesmo que sem querer); associação de segurança e vínculo com o tutor (às vezes, os cães ansiosos se sentem mais tranquilos quando o tutor está envolvido diretamente na hora de comer); falta de fome fisiológica. Mas também podemos levar em consideração um ambiente de alimentação barulhento, pote desconfortável, troca de ração e até mesmo problemas de saúde.

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