“Meu gato sumiu, e agora?” Se você tem um bichano em casa, certamente já deve ter passado por essa situação em algum momento. O gato é um animal bastante perspicaz quando o assunto é se esconder, o que é ótimo para os bichanos que precisam de um tempinho isolados, mas pode ser totalmente desesperador para os tutores que acham que perderam seus pets. Mas ninguém pode negar que, depois de encontrá-los, isso acaba rendendo boas histórias reais de gato e às vezes bem hilárias. Então, o Patas da Casa foi atrás de alguns relatos engraçados de gato se escondendo nas gavetas, armários e lugares inimagináveis.
Gato escondido: a dona do Agostinho entrou em desespero com o "sumiço" do pet
Perder um gato sempre mexe bastante com a gente. Afinal, não queremos que nada de ruim aconteça com os nossos pets, certo? A Carol Bernardo tem dois gatos e um dia o Agostinho deixou ela desesperada depois de "sumir" do nada. Embora tenha acontecido somente uma vez, a situação deixou a tutora bastante preocupada: “Ele é um gato muito assustado, então qualquer barulho ou movimento mais brusco faz com que ele saia correndo de desespero para se enfiar em algum canto”. No dia em questão, Carol foi jogar o lixo fora e não trancou a porta com a chave, mas se certificou de deixá-la fechada. “Quando voltei, tava tudo certo. Eis que a Ricotinha vem me ver, mas cadê o Agostinho? Ele sempre costuma vir junto também. Chamei, abri todos os armários, fui em todos os esconderijos e nada. Abri um sachê e nada. Mexi a varinha do brinquedo e nada. Comecei a ficar desesperada, chorei muito e liguei para o porteiro falando que meu gato tinha sumido, que eu tinha deixado a porta destrancada e não sabia se ele tinha saído”, conta.
Em seguida, a Carol e o porteiro fizeram uma ronda no prédio inteiro para ver se encontravam o gato perdido. Mais uma vez, nada. A única saída encontrada pela tutora foi voltar para a varanda e chorar, até que ela percebe um “volume” em cima da mesa. “O Agostinho tava escondido dentro da toalha de mesa. E pra ligar pro porteiro depois? Maior vergonha”, relembra.
O Aslan adora se esconder - e já aprontou isso pelo menos duas vezes
Se procurar um gato escondido já é uma tarefa um pouco difícil, imagina quando isso acontece mais de uma vez? Foi o caso de Jamille Ribeiro, tutora do Aslan, que precisou se desdobrar para encontrar o gatinho algumas vezes. A primeira delas foi no dia que o gatinho chegou na casa da tutora, antes mesmo de ocorrer a adoção do animal. “Enquanto a cuidadora ainda tava aqui em casa, ele se enfiou atrás do fogão e ficamos todas desesperadas procurando por ele (eu especialmente, que não tinha nem adotado o gato e já o tinha perdido)”.
Outra ocasião em que o Aslan acabou aprontando isso lembra bastante a história da Carol, que teve que fazer uma ronda pelo prédio atrás do gato escondido. “Achei que minha mãe tinha deixado a porta aberta e o Aslan tinha sumido no prédio. Fui em todos os andares, falei com o porteiro, voltei para casa quase chorando e o gato tava assistindo eu chamá-lo bem atento dentro do guarda-roupa”, revela Jamille.





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O Terça-feira se escondeu dentro de uma mesinha
A perspicácia dos gatinhos vai muito além do que a gente imagina. Conforme Paola Piola conta, o seu gatinho Terça-feira já sumiu algumas vezes dentro de casa, mas uma das situações mais marcantes foi quando o bichano entrou dentro de uma mesinha. “Tenho um quarto de serviço que deixo fechado sempre, daí ele sumiu. Chamei, botei ração e nada. Olhei toda a casa, janelas, olhei o quartinho, dentro dos armários, abri todas as portas e ainda pedi a ajuda da minha roommate para ver todas as passagens da casa”, lembra. Nesse momento, a tutora teve a ideia de pegar um sachê para chamar a atenção do gato escondido. “Ele saiu do quartinho, de dentro de uma mesa de cabeceira velha que tinha uma parte vazada. Essa parte estava encostada na parede, e ele afastou a mesinha para conseguir entrar lá”.
Gato escondido: a Celine resolveu dar uma descansada dentro do armário
A situação do Gerhard Brêda foi ainda mais desesperadora. O sumiço de sua gatinha, Celine, aconteceu enquanto ele recebia uma encomenda grande em casa, e foi necessário deixar a porta aberta para que os rapazes da empresa pudessem passar com o móvel para fazer a montagem. Conforme o tutor explica, por ser uma cama com baú, o processo é mais demorado do que o normal. “Nesse meio tempo, fiquei convicto que a Celine tinha fugido, corri a casa toda, deixei os caras lá enquanto eu subia e descia as escadas do prédio, todos os andares. Interfonei pra portaria pra avisar caso ela aparecesse na garagem”, conta. Depois de tanto procurar, Gerhard acabou encontrando a danada dentro do armário escondida e praticamente dormindo, como se nada tivesse acontecido. Haja coração, né?
Um esconderijo não tão escondido assim: a Nath se camuflou nos travesseiros
No caso do Daniel Schulze, a gatinha Nath sumiu quando ainda era filhote, o que deixou a mãe do tutor bastante preocupada. “A gente tinha medo de deixá-la sozinha ainda. Então um dia minha mãe precisou ir a algum lugar rapidinho e quando voltou não encontrou a gata em lugar nenhum. Ela ligou pro meu pai desesperada dizendo que a Nath tinha desaparecido e ele saiu do plantão pra ir ajudar a procurar também”. Ao chegar em casa, o pai de Daniel soube que sua esposa já havia ligado para o porteiro, porque a varanda do apartamento é virada para uma rua bastante movimentada, embora tenha tela.
Nisso, o porteiro simplesmente disse: "ah, dona Nathalia, a essa hora, se ela pulou, já bateu no toldo e quicou, os carros já devem até ter passado por cima dela". Impossível não ficar ainda mais desesperado ao ouvir uma coisa dessas, não é mesmo? Foi por isso que a mãe de Daniel, Nathalia, foi deitar em uma das camas da casa, chorando por causa da peludinha. “A gata estava deitada em cima do travesseiro e tomou um susto. Como ela é branca e cinza e a roupa de cama também era, ela ficou totalmente camuflada”.
Redação: Juliana Melo
