Gato

Doença de pele em gato: saiba mais sobre a hipotricose congênita felina

Publicado - 15 Março 2021 - 16h22

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

William Klein / Médico veterinário especializado em dermatologia

CRMV 17782-PR

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade de Marília (Unimar - 2005), pós-graduado em Dermatologia Veterinária pela Universidade Anhembi-Morumbi em 2009. Imersão em Dermatologia Veterinária pela Equalis-12012, aperfeiçoamento em Dermatologia Veterinária pelo Instituto Ibvet em 2013. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV). Há mais de 10 anos oferecendo serviço especializado em casos de Dermatologia Veterinária.

Juliana Melo / Repórter

Jornalista formada pela Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Sempre amei o universo pet e meu sonho sempre foi ter um cachorro ou gato, mas essa ainda é uma realidade um pouco distante pra mim. Me sinto um pouco Felícia perto dos bichinhos, e acho fantástico poder entender um pouco melhor o comportamento deles e ajudar tantos tutores por aí!

A oportunidade de entrar na equipe do Patas da Casa foi incrível, porque apesar de não ter um pet, sempre tive muita vontade de conhecer e compreender melhor esse universo. Hoje me sinto praticamente uma ‘expert’ em comportamento de cães e gatos e uma das maiores incentivadoras da adoção animal.

• Filme com animal preferido: “Sempre ao Seu Lado”
• Uma raça de cachorro: Dachshund
• Uma raça de gato: Maine Coon
• A curiosidade favorita sobre cachorros: A maneira como um cão se comporta depende principalmente da criação que ele recebe
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos enxergam os humanos como seus semelhantes (basicamente como se fôssemos gatos gigantes)
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Comportamento animal
• Um aprendizado: Adotar um cachorro ou gato é uma das decisões mais bonitas que alguém pode tomar, mas que precisa ser feita com muita responsabilidade
• Nome de pet favorito: Bilbo

Basta ver algumas fotos de doenças de pele em gatos na internet que fica bastante claro que esse é um problema com que os tutores devem se preocupar. A saúde do gato tem suas fragilidades e quando ocorre uma doença de pele, o animal costuma sofrer com a queda de pelos em várias regiões do corpo. Essa é uma das principais características da hipotricose congênita felina. Apesar de não oferecer mais problemas diretos, essa exposição da pele a longo prazo pode acabar trazendo situações desconfortáveis para os bichanos. Para entender melhor sobre a condição, o Patas da Casa conversou com o médico veterinário William Klein, que é especializado em dermatologia veterinária. Veja o que ele disse!

Hipotricose congênita felina: o que é e quais as causas dessa doença de pele de gato?

Segundo o especialista, a hipotricose congênita felina é um distúrbio alopécico de desenvolvimento que não está ligado à cor do animal. Isto é, ele pode atingir gatos de diferentes cores. “A doença é considerada rara em felinos e em cães, de forma que animais da mesma ninhada podem ou não serem afetados”, revela.

Sobre as causas desse problema de pele em gatos, o médico explica que não existe uma causa concreta, mas existe a possibilidade de que fatores genéticos possam influenciar nisso (embora não tenha sido totalmente elucidado ainda). “Os gatos geralmente nascem alopécicos ou podem se tornar por volta de 1 mês de idade. A perda de pelos normalmente é simétrica e envolve a cabeça, tronco e região ventral”.

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Veja fotos de doenças de pele em gatosA hipotricose congênita felina pode desencadear descamações e manchas vermelhas no corpo do animal

 

Sintomas e o diagnóstico da hipotricose congênita felina

 

Identificar um gatinho com hipotricose congênita não é muito difícil, já que a queda de pelos tende a acontecer ainda nos primeiros meses de vida - o gato também pode já nascer com o problema. Além das áreas alopécicas que podem ser observadas, William também destaca que com o tempo a região afetada pode ficar hiperpigmentada e seborreica. Ou seja, na prática o tecido exposto fica mais vulnerável a ocorrerem inflamações, então é possível observar descamações e a pele do gato com manchas vermelhas.

“O diagnóstico é feitocom base no histórico, achados clínicos e eliminação de outros diagnósticos diferenciais (sarnas, dermatofitose e piodermite superficial). Até o momento não existe nenhum tratamento conhecido para a hipotricose congênita felina, mas como se trata de uma doença meramente estética, o quadro não oferece risco de vida ao animal afetado”, conclui o especialista.

Outras doenças de pele em gatos para ficar de olho

Como a hipotricose congênita ocorre muito raramente, vale prestar atenção em outros problemas de pele que também podem causar a queda de pelos. Existem diferentes tipos de dermatites que provocam isso, como as reações alérgicas na pele, que podem ocorrer depois do contato ou da inalação de substâncias alérgenas, como pólen, mofo e ácaros, por exemplo. Também existe a opção de ser uma alergia alimentar a algo que o bichano comeu e que acabou desencadeando a queda de pelos. Embora a maioria dos gatos seja mais peludinhos, é importante saber cuidar da pele dele e protegê-la da exposição solar para evitar queimaduras. Para isso, o tutor pode investir em um protetor solar veterinário.

Redação: Juliana Melo

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