Um cãozinho é uma das melhores companhias possíveis para se ter por perto, mas o problema é quando o acúmulo de energia transforma o seu amigo de quatro patas em um cachorro agitado e que acaba tendo algumas atitudes destrutivas. Por trás de um cachorro bagunceiro sempre tem uma razão que explica o comportamento. Mas afinal, será que é possível educar o animal ou isso é um padrão de personalidade que dificilmente será corrigido? O enriquecimento ambiental para cães pode ajudar a direcionar esse acúmulo de energia para outras coisas? A seguir, separamos algumas dicas de como lidar com cachorro bagunceiro!
Cachorro bagunceiro pode ser fruto do tédio, carência ou falta de exercícios
Antes de mais nada, é importante entender o que há por trás da agitação de um cachorro bagunceiro. Geralmente, a causa desse comportamento está associada a rotina do animal, principalmente no que se refere a prática de exercícios físicos. Todo cachorro, pequeno ou grande, tem que se exercitar, mas algumas raças precisam gastar energia de forma mais intensa ainda. Além disso, outros fatores que podem influenciar o comportamento são tédio e carência. Nesses casos, a família precisa se dedicar diariamente aos momentos de chamego e brincadeiras com o cachorro - assim como investir em brinquedinhos para distrair o animal durante o dia.
Se você tem um cachorro agitado em casa que realmente não para nem por um segundo (mesmo depois de ter saído para passear e gastado toda a energia possível), é importante considerar a hipótese dele ser um cachorro hiperativo. Mas lembre-se: um cachorro agitado nem sempre é sinal de que ele sofre com hiperatividade. É importante avaliar se o quadro realmente se encaixa na situação do seu amigo de quatro patas.

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O enriquecimento ambiental é uma prática que vem sendo cada vez mais adotada pelos tutores porque, além de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do animal, é uma ótima forma de estimulá-lo físico e mentalmente. O enriquecimento ambiental para cães deve ser feito com brinquedos interativos, mordedores, ossos e brinquedos que o animal possa roer. Assim, mesmo quando o cachorro agitado estiver sozinho em casa, ele vai ter com o que se distrair sem precisar “descontar” sua bagunça nos móveis e objetos da casa.
Outras dicas que podem ajudar a lidar com um cachorro bagunceiro e agitado
1) Ensinar comandos básicos de obediência
Saber como educar cachorro bagunceiro pode até parecer uma tarefa difícil, mas não é impossível. Técnicas de reforço positivo podem ser adotadas - ou seja, com petiscos, carinho e elogios como recompensa - e, com certa persistência, dá sim para melhorar o comportamento de um cachorro agitado. Ensinar o poder do “não”, por exemplo, é muito útil quando o cãozinho fizer algo de errado. Além disso, outros comandos básicos como sentar, deitar e dar a pata também podem entrar na lista.
2) Incluir práticas esportivas na rotina do cachorro
Já parou para se perguntar se o seu amiguinho não tem um lado atleta escondido? Às vezes o cachorro agitado pode se dar muito bem com algumas práticas esportivas, como natação, corrida, jogos com frisbee ou até agility (esporte canino com obstáculos).
3) Não deixe os passeios com o cachorro de lado
A gente acha que não, mas passear com o cachorro faz muita diferença - ainda mais se ele for naturalmente mais agitado. Como já foi dito, algumas raças precisam gastar mais energia do que outras, e nesses casos os passeios devem durar mais tempo e acontecer com uma frequência maior. O ideal é levar o cachorro bagunceiro para passear todos os dias. Assim, ele fica mais cansado e não vai ter nem disposição para bagunçar depois.
4) Não brigue com o cachorro bagunceiro
Seu cachorro bagunceiro atacou e não para quieto? Muita calma nessa hora! Lembre-se que os animais têm um nível de compreensão bem diferente do nosso, e brigar com um tom muito agressivo pode acabar assustando o doguinho ou até mesmo tendo o efeito reverso - e aí o cachorro fica muito mais destruidor do que antes. O tutor pode (e deve) chamar a atenção, mostrar que aquilo é errado, mas sem perder a paciência e a razão.
Redação: Juliana Melo
