A audição é fundamental no universo animal, mas nem sempre é fácil identificar um gato surdo, mesmo convivendo com o bichano todos os dias. Os felinos têm uma grande facilidade de adaptação e costumam compensar a falta de audição com os outros sentidos, então a surdez às vezes acaba passando despercebida. Com uma observação mais atenta ao comportamento do gato, porém, já é possível levantar suspeitas. Também existem alguns testes mais específicos que ajudam a detectar o problema. Mas como saber se o gato é surdo? E, em caso positivo, que cuidados são necessários com a rotina do bichano?
Como saber se meu gato é surdo?
É comum que a família que convive com um gato surdo não perceba de imediato que ele não escuta. Mesmo com deficiência auditiva, a maioria dos bichanos consegue se adaptar muito bem a uma rotina e acaba desenvolvendo melhor os outros sentidos para compensar a falta de audição. A diferença é que, quando se trata do comportamento do gato surdo, ele não vai responder aos seus chamados e nem te recepcionar quando você chegar em casa. Claro que isso nem sempre significa que o gato é surdo, mas é importante analisar se o animal simplesmente não te atende porque ele não quer ou se ele não responde a nenhum outro estímulo auditivo porque não ouve. Os barulhos muito altos normalmente incomodam os felinos, então vale observar como seu amigo se comporta com eles.
Alguns dos experimentos que podem ser feitos em casa são: ligar o aspirador de pó, bater palmas, chamar o gato pelo nome e colocar sons de outros bichos para ele escutar, como passarinhos cantando e cães latindo. Durante cada experiência, analise as reações do bichano e, principalmente, o movimento das orelhas, que normalmente tendem a seguir os sons emitidos.
Já no consultório veterinário, o exame de BERA (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico) é o mais recomendado para confirmar o diagnóstico do problema. Ele deve ser realizado por um profissional qualificado, que utilizará eletrodos que são espalhados pelo corpo do animal. O objetivo principal é monitorar a atividade elétrica do cérebro do gato de acordo com os estímulos auditivos do exame.
Vale destacar ainda que a cor da pelagem influencia bastante no desenvolvimento da surdez, e justamente por isso é bastante comum encontrar um gato branco surdo. As chances disso acontecer são ainda maiores se, além dos pelos brancos, o animal também tiver os olhos azuis. No entanto, nada impede que animais de outras cores também desenvolvam o problema.

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• Gestos e expressões faciais facilitam a comunicação. É assim que o seu gatinho vai poder entender o que você quer dizer ou o que está sentindo. O treinamento é muito importante, e deve ser feito com a repetição de movimentos até que ele compreenda como deve se comportar. Um pequeno mimo no final sempre serve como um incentivo para o bichano querer aprender ainda mais.
• Brinquedos para gatos surdos são essenciais. Não é porque ele não escuta, que o gato não precisa de enriquecimento ambiental, né? Por isso, invista em acessórios que estimulam outros sentidos do animal, como o olfato. Os brinquedos interativos com compartimentos para guardar ração são uma ótima ideia! Além deles, vale investir em brinquedos clássicos, como arranhadores, bolinhas e o laser para gatos.
• Não deixe o gato surdo ter acesso à rua. Essa é uma medida fundamental para garantir a segurança do seu pet. Como ele não consegue ouvir tudo que acontece ao redor, como buzinas de carro, cães latindo ou pessoas falando, o ideal é que ele não tenha contato com o mundo exterior se não tiver a devida supervisão. Promova um ambiente confortável e seguro para ele dentro de casa.
• Evite dar sustos no animal. Por mais que pareça uma bobeira, os gatos surdos podem se assustar quando alguém chega repentinamente. O ideal é sempre dar um jeito de alertá-lo da sua presença, seja pisando mais forte no chão - as vibrações são detectadas pelo tato felino - ou chegando bem de mansinho para não assustá-lo.
• Gatos surdos também precisam de uma rotina. Apesar dos cuidados especiais, lembre-se que o seu amigo precisa levar uma vida normal como qualquer outro gato. Tem que ter horário para as refeições, da mesma forma que tem que ter um tempinho para brincar e se divertir com seus humanos.
Redação: Juliana Melo
