A melhor forma de ajudar o cão estressado ou ansioso é saber quais os indícios que podem indicar que ele está passando pelo problema. Fique atento a qualquer mudança comportamental do seu doguinho. O cachorro com estresse pode apresentar latidos excessivos, hiperventilação, comportamento destrutivo, lambedura de patas, queda de pelos e falta de apetite.

É preciso estar atento a essas mudanças comportamentais, principalmente porque algumas delas podem influenciar na relação do animal com a família, deixando a situação ainda pior. Evite castigar o animal, prendê-lo, se mostrar ameaçador ou incomodado nessas situações. Antes de brigar com o cachorro por algum comportamento destrutivo ou latidos excessivos, tente identificar se ele não está passando por estresse. Os seres humanos têm formas melhores de lidar com esses transtornos do que os animais, por isso, não deixe de auxiliar o seu amigo de quatro patas.

O cachorro pode ficar doente por estresse

O estresse nos cachorros pode diminuir a imunidade dele, aumentando as chances de contrair infecções ou ter alergias. O animal pode sofrer com o aumento da pressão arterial e apresentar taquicardia ou arritmia. Doenças estomacais também estão relacionadas ao problema: é comum que o cachorro ansioso ou estressado sofra com vômitos ou diarreias. Além disso, um quadro clínico pode levar o cachorro a ficar estressado, por isso é necessário sempre observar se está ocorrendo alguma mudança comportamental após algum diagnóstico.

Ao identificar qualquer alteração comportamental, tente identificar a causa do problema. Uma mudança de casa ou a ausência prolongada de algum membro da família podem desenvolver o quadro. Em casos de sinais mais graves, como a presença de vômitos ou lambedura das patas, é necessário um tratamento mais direcionado ao problema. Não deixe de consultar um veterinário para buscar ajuda!

O que fazer para evitar que o cachorro fique estressado e ansioso?

Um dos segredos para o bem-estar de um cachorro é que ele tenha uma rotina. Um cachorro que sabe o que vai acontecer no seu dia tende a não apresentar sinais de estresse. Horário para comer, horário para passear, horário de brincar... tudo isso deve seguir um padrão. Além disso, o comportamento dos tutores influencia diretamente no comportamento do animal, tanto que algumas pesquisas indicam que o cachorro pode ser afetado pelo estresse do tutor, manifestando os mesmos sinais.

O estímulo físico e mental do cachorro é outra coisa que pode ajudar a evitar o estresse: tanto o enriquecimento ambiental quanto as brincadeiras mais interativas são ótimas para deixar o seu cachorro mais relaxado. Deixar o cachorro por muito tempo sozinho também pode fazer com que ele desenvolva estresse ou ansiedade de separação, por isso é importante incentivar uma relação saudável e menos dependente com o animal.

Redação: Hyago Bandeira