Os cuidados oferecidos pelo(a) dono(a) são essenciais para manter a saúde e o bem-estar de um animal de estimação. Porém, alguns fatores acabam fugindo do controle dos tutores e podem colocar a segurança do bichinho em risco. Como exemplo, podemos citar os roubos e sequestros de cachorros. Nada mais aterrorizante do que imaginar que o seu pet pode estar correndo perigo, não é mesmo?

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A boa notícia é que já existem algumas formas de reduzir esses riscos. Um ótimo recurso disponível é a microchipagem canina, que tem como objetivo identificar detalhadamente as informações do animal. Entenda melhor como funciona o microchip para cães!


O microchip é inserido sob a pele do pet em um procedimento simples, que não exige anestesia
O microchip é inserido sob a pele do pet em um procedimento simples, que não exige anestesia

O que é a microchipagem canina? 

O artifício é um sistema eletrônico que visa manter o cão identificado. O implante é feito sob a pele do animal e apresenta aproximadamente o tamanho de um grão de arroz. O microchip, que contém um código exclusivo e inalterável com todas as informações do bichinho, geralmente é formado por duas partes: o dispositivo em si e a cápsula que o envolve (feita a partir de um vidro biocompatível, que não provoca alergias). 

Atualmente, o uso do microchip já é obrigatório em algumas situações. É o caso de cães que vão viajar para alguns países da Europa ou para o Japão. O aparelho também é bastante útil para criadores profissionais, assegurando a origem da raça e impedindo possíveis falsificações de pedigree.

Como funciona o microchip para cachorro?

O dispositivo conta com um leitor próprio que faz a varredura do sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixa. Assim que o scanner reconhece o código, as informações do animal aparecem no visor do aparelho. Todos as informações fornecidas pelo dono no momento do cadastro, incluindo endereço e telefone dos tutores, ficam guardadas em um sistema de banco de dados, registrados pelos Centros de Zoonoses de cada prefeitura.

Vale ressaltar a importância de manter esses dados atualizados! Caso ocorra óbito, mudança de proprietário ou domicílio, é preciso entrar em contato com a rede para efetuar a atualização do cadastro. Uma vez implantado, o microchip permanecerá no corpo do cachorro para sempre. O aparelho possui durabilidade de 100 anos, em média, e só demanda energia no momento da leitura. 

 


O bulldog Joe recebeu o microchip aos 5 meses de idade
O bulldog Joe recebeu o microchip aos 5 meses de idade

Cachorro microchipado: como é feita a aplicação? 

Como já era de se esperar, o implante do dispositivo só pode ser feito por um veterinário capacitado. O profissional utiliza uma seringa especial para introduzir a cápsula na altura da nuca do animal e o empurra através da pele com o injetor. A escolha da região visa facilitar uma possível leitura do microchip. Não é necessário aplicar nenhum tipo de anestesia no bichinho, já que a implantação funciona, mais ou menos, como a aplicação de vacinas. A partir dos dois meses de vida, o cachorro já pode passar pelo procedimento, que pode custar de R$90,00 a R$100,00 (média estimada). 

Iniciativas públicas a favor da microchipagem: Prefeitura do Rio oferece procedimento gratuito

A microchipagem em cães também é muito importante para evitar o abandono de animais. Afinal, a implantação do dispositivo é capaz de provar exatamente quem é o proprietário responsável por maltratar ou desamparar o bichinho. Por essas e outras, existem algumas iniciativas públicas que incentivam a colocação do aparelho. Entre elas, podemos citar a medida que a Prefeitura do Rio anunciou em 2019.

Essa medida faz parte do programa Sisbicho, plataforma digital que viabiliza o Registro Geral de Animais (RGA) para o cadastro de pets domésticos, e oferece o implante do microchip em cães e gatos castrados de forma gratuita. A regra instituída pelo prefeito Marcello Crivella obriga animais comercializados ou doados a terem um microchip implantado.

A implementação da plataforma de cadastro é uma parceria da Subvisa com a Empresa Municipal de Informática do Rio (IplanRio). Estabelecimentos que não aderirem à medida estão sujeitos a multas, interdições e perda da guarda do pet.

 


Os tutores de Joe optaram pelo microchip por medo de sequestros e roubos
Os tutores de Joe optaram pelo microchip por medo de sequestros e roubos

Depois da microchipagem, os passeios do bulldog Joe nunca mais foram os mesmos!

Para Gabriella Pessanha, dona do bulldog francês Joe, a descoberta do microchip para cachorros foi mais do que bem-vinda! Segundo a tutora, o cão dá um show de socialização e passeia todos os dias, desde filhotinho. O tempo fora de casa, inclusive, pode ser citado como um dos grandes responsáveis por fazer a família optar pelo dispositivo. “Preferimos colocar o microchip por ele ser um cachorro de raça, que tem bastante casos de sequestro”, explica.

A indicação partiu do próprio veterinário do bichinho e Gabriella não pensou duas vezes antes de aceitar o conselho! “Nenhum ponto negativo, indicamos muito. Como ele tem plano de saúde para pet, foi mais fácil e mais rápido de colocar”, acrescenta a tutora. 

Segundo a mãe de pet, o procedimento foi rápido e Joe convive muito bem com o aparelho, obrigado! “Não doeu nada nele. Até hoje não sei onde está, porque nem cicatriz tem”, brinca a dona do cãozinho. O microchip foi implantado no bulldog com apenas cinco meses de idade e, desde então, é indispensável para a família de tutores. 

Redação: Doris Marinho