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Minha gata gosta de ficar em cima do exaustor. Por que isso acontece e como evitar?

Foto da Andresa Esteves - Médica Veterinária

Andresa Esteves / Médica Veterinária

CRMV-SP: 29.424

Médica Veterinária, Mestra em produção animal pela Universidade Camilo Castelo Branco, com foco na Nutrição de Cães e Gatos, Atualmente, atua na indústria de pet food como Representante de Informação Veterinária na Nestlé Purina.

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

Os gatos gostam de ficar em cima do exaustor na cozinha por várias razões relacionadas ao seu comportamento natural. Ficar em locais elevados proporciona uma visão ampla do ambiente, permitindo que eles se sintam mais seguros e alertas a possíveis ameaças. Isso também permite que os felinos observem o que está acontecendo ao seu redor – o que é importante para eles, pois ajuda a monitorar a presença de outros animais ou pessoas.

Além disso, o exaustor pode emitir calor, especialmente se estiver em uso, o que torna o local confortável e aconchegante para os gatos. E tem mais: o simples hábito de ficar em um local elevado pode ajudar a aliviar o tédio no gato, além de proporcionar oportunidades para brincadeiras e exploração.

Embora seja interessante para os felinos, esse costume de ficar em cima do exaustor na cozinha pode oferecer alguns riscos aos pets, como queimaduras, quedas, exposição a fumaça e vapores, e interferência no funcionamento do próprio aparelho. Por isso, é melhor evitar que esse tipo de comportamento aconteça. Algumas estratégias que podem ajudar são:

  • Oferecer ao gato alternativas seguras e confortáveis para escalar, como prateleiras ou arranhadores altos
  • Deixar à disposição brinquedos interativos ou atividades que mantenham o gato ocupado e distraído
  • Usar sprays de citronela ou outros repelentes seguros para gatos nas áreas onde ele não deve subir
  • Reforçar comportamentos desejados com recompensas (como petiscos ou carinho)
  • Se possível, limitar o acesso ao exaustor, fechando a porta da cozinha ou usando barreiras físicas que impeçam o gato de subir

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