Cuidados dos animais

Microchip para cachorro: como funciona e quais as vantagens?

Publicado - 21 Janeiro 2020 - 20h04

Atualizado - 23 Abril 2024 - 17h01

Os cuidados oferecidos pelo(a) dono(a) são essenciais para manter a saúde e o bem-estar de um animal de estimação. Porém, alguns fatores acabam fugindo do controle dos tutores e podem colocar a segurança do bichinho em risco. Como exemplo, podemos citar os roubos e sequestros de cachorros. Nada mais aterrorizante do que imaginar que o seu pet pode estar correndo perigo, não é mesmo?

A boa notícia é que já existem algumas formas de reduzir esses riscos. Um ótimo recurso disponível é a microchipagem canina, que tem como objetivo identificar detalhadamente as informações do animal. Entenda melhor como funciona o microchip para cães!

 

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Aplicação de microchip em cachorro

 

O que é a microchipagem canina? 

O artifício é um sistema eletrônico que visa manter o cão identificado. O implante é feito sob a pele do animal e apresenta aproximadamente o tamanho de um grão de arroz. O microchip, que contém um código exclusivo e inalterável com todas as informações do bichinho, geralmente é formado por duas partes: o dispositivo em si e a cápsula que o envolve (feita a partir de um vidro biocompatível, que não provoca alergias). 

Atualmente, o uso do microchip já é obrigatório em algumas situações. É o caso de cães que vão viajar para alguns países da Europa ou para o Japão. O aparelho também é bastante útil para criadores profissionais, assegurando a origem da raça e impedindo possíveis falsificações de pedigree.

Como funciona o microchip para cachorro?

O dispositivo conta com um leitor próprio que faz a varredura do sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixa. Assim que o scanner reconhece o código, as informações do animal aparecem no visor do aparelho. Todos as informações fornecidas pelo dono no momento do cadastro, incluindo endereço e telefone dos tutores, ficam guardadas em um sistema de banco de dados, registrados pelos Centros de Zoonoses de cada prefeitura.

Vale ressaltar a importância de manter esses dados atualizados! Caso ocorra óbito, mudança de proprietário ou domicílio, é preciso entrar em contato com a rede para efetuar a atualização do cadastro. Uma vez implantado, o microchip permanecerá no corpo do cachorro para sempre. O aparelho possui durabilidade de 100 anos, em média, e só demanda energia no momento da leitura. 

 

Veterinária checando microchip em cachorro

 

Cachorro microchipado: como é feita a aplicação? 

Como já era de se esperar, o implante do dispositivo só pode ser feito por um veterinário capacitado. O profissional utiliza uma seringa especial para introduzir a cápsula na altura da nuca do animal e o empurra através da pele com o injetor. A escolha da região visa facilitar uma possível leitura do microchip. Não é necessário aplicar nenhum tipo de anestesia no bichinho, já que a implantação funciona, mais ou menos, como a aplicação de vacinas. A partir dos dois meses de vida, o cachorro já pode passar pelo procedimento, que pode custar de R$90,00 a R$100,00 (média estimada). 

Iniciativas públicas a favor da microchipagem: Prefeitura do Rio oferece procedimento gratuito

A microchipagem em cães também é muito importante para evitar o abandono de animais. Afinal, a implantação do dispositivo é capaz de provar exatamente quem é o proprietário responsável por maltratar ou desamparar o bichinho. Por essas e outras, existem algumas iniciativas públicas que incentivam a colocação do aparelho. Entre elas, podemos citar a medida que a Prefeitura do Rio anunciou em 2019.

Essa medida faz parte do programa Sisbicho, plataforma digital que viabiliza o Registro Geral de Animais (RGA) para o cadastro de pets domésticos, e oferece o implante do microchip em cães e gatos castrados de forma gratuita. A regra instituída pelo prefeito Marcello Crivella obriga animais comercializados ou doados a terem um microchip implantado.

A implementação da plataforma de cadastro é uma parceria da Subvisa com a Empresa Municipal de Informática do Rio (IplanRio). Estabelecimentos que não aderirem à medida estão sujeitos a multas, interdições e perda da guarda do pet.

 

Microchip para animais segurado por mão humana

 

Depois da microchipagem, os passeios do bulldog Joe nunca mais foram os mesmos!

Para Gabriella Pessanha, dona do bulldog francês Joe, a descoberta do microchip para cachorros foi mais do que bem-vinda! Segundo a tutora, o cão dá um show de socialização e passeia todos os dias, desde filhotinho. O tempo fora de casa, inclusive, pode ser citado como um dos grandes responsáveis por fazer a família optar pelo dispositivo. “Preferimos colocar o microchip por ele ser um cachorro de raça, que tem bastante casos de sequestro”, explica.

A indicação partiu do próprio veterinário do bichinho e Gabriella não pensou duas vezes antes de aceitar o conselho! “Nenhum ponto negativo, indicamos muito. Como ele tem plano de saúde para pet, foi mais fácil e mais rápido de colocar”, acrescenta a tutora. 

Segundo a mãe de pet, o procedimento foi rápido e Joe convive muito bem com o aparelho, obrigado! “Não doeu nada nele. Até hoje não sei onde está, porque nem cicatriz tem”, brinca a dona do cãozinho. O microchip foi implantado no bulldog com apenas cinco meses de idade e, desde então, é indispensável para a família de tutores. 

 

Redação: Doris Marinho

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