Imagem de um cachorro marrom sendo lavado por uma pessoa. O cão está piscando e parece relaxado.
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O que é dermatite atópica em gatos e como tratar?

Foto da Aglaia Trindade - Médica Veterinária

Aglaia Trindade / Médica Veterinária

CRMV-SP: 17.141

Médica Veterinária formada pela UMESP( Universidade Metodista de SP) há 22 anos. Pós graduada em clinica médica de pequenos animais pela UNIP (Universidade paulista). Trabalhei por 10 anos em clínica de pequenos animais e há 12 anos estou na área comercial e técnica da área vet. Já passei por indústrias de medicamentos e de nutrição animal,e atualmente trabalho na Nestle Purina como RIV (representante de informação veterinária).

Foto de Adriana Douglas - Redatora

Adriana Douglas / Redatora

Jornalista formada desde 2010 pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sou especialista na cobertura de temas diversos, que vão de saúde a estilo de vida, passando pelo universo pet em muitas ocasiões. Os animais, inclusive, são uma das minhas grandes paixões na vida, sendo que um sonho meu é abrir um santuário de animais junto com meu irmão veterinário, onde eu possa cuidar e dar muito carinho a todo tipo de bicho.

Sou uma gateira assumida: meu primeiro gatinho, Nano, chegou em casa quando eu tinha uns 5 anos de idade. Ele foi um gato cheio de personalidade, todo branco, de olhos amarelos, que viveu quase 18 anos. Depois, vieram outros três: Neno (“sialata” muito amoroso e bonzinho), Nino (dengoso, mas meio nervosinho) e Nina (uma gata tricolor medrosa, que adora dormir dentro dos armários).

Em 2018, uma gatinha de rua resolveu “adotar” a família do meu marido e passou a morar com meus sogros. Chamada Tigrinha (por causa do seu pelo), ela é de longe a gata mais amorosa, mansa e dengosa que existe. Essa gatinha, que nasceu com o rabinho curto, teve duas ninhadas de gatinhos conosco. Dos 9 filhotes, acabei ficando com dois: Milk (um macho preto e branco rajado peludão) e Shake (uma fêmea tricolor com “luvinhas” brancas). São meus “Pururucos”, meus filhos mansinhos e dengosos.

Eu poderia passar horas falando sobre gatos e toda espécie de bicho (também já resgatei uma calopsita na rua, que virou pet do meu irmão). E é por isso mesmo que é uma grande satisfação ser colaboradora do Patas da Casa!

• Filme com animal preferido: “A Dama e o Vagabundo”
• Uma raça de cachorro: Labrador
• Uma raça de gato: Vira-lata
• A curiosidade favorita sobre cachorros: Os filhotes de cachorro normalmente choram porque sentem saudade da mãe e dos seus irmãos.
• A curiosidade favorita sobre gatos: Os gatos afofam as cobertas e os humanos por uma lembrança do que faziam quando filhotes durante a amamentação.
• Sobre o que mais gosta de escrever no universo pet: Raças de gatos e cachorros
• Um aprendizado: Os animais são excelentes companhias e parceiros fiéis para toda a vida!
• Nome de pet favorito: Meleca

A dermatite atópica em gatos é uma condição inflamatória crônica da pele, geralmente desencadeada por reações alérgicas provocadas por substâncias do ambiente, como ácaros, pólen, mofo ou até mesmo alimentos. Diferente do que acontece nos humanos e nos cachorros, ela pode ser um pouco mais difícil de ser diagnosticada nos felinos, pois os sinais clínicos podem variar bastante, e o hábito de lambedura dos gatos mascara as lesões na pele.

Sintomas

Os sintomas mais comuns de dermatite em gatos incluem coceira intensa pelo corpo, lambedura excessiva, vermelhidão na pele, feridas e pontos de alopecia (queda de pelos), o que dificulta o seu diagnóstico. Normalmente, a descoberta da dermatite é feita por exclusão, porque não há um teste específico para ela. Ou seja, os veterinários vão descartando outros problemas de saúde que têm sintomas similares, levando em consideração também o histórico clínico do animal.

Tratamento

O tratamento da dermatite atópica em gatos visa aliviar os sintomas do animal, pois é uma condição que não tem cura. Isso costuma incluir mudanças alimentares (com a troca do tipo de proteína que é ingerida), uso de anti-histamínicos para reduzir a coceira e inflamação da pele do gato, uso de antibióticos (caso haja lesões infectadas), e também correções na forma como é feita a limpeza do ambiente onde o pet mora (para minimizar a exposição aos possíveis alérgenos ambientais).

Vale ressaltar que é sempre um tratamento individualizado, pois cada animal reage de uma maneira e tem causas diferentes que levam aos sintomas. E é fundamental que o quadro seja acompanhado de perto por um veterinário para que as doses das medicações e as técnicas de controle sejam reavaliadas e alteradas quando necessário.