Raiva canina, cinomose e leishmaniose são algumas das doenças mais conhecidas que podem atingir o cachorro. Além disso, são também algumas das mais graves. Qualquer doença é motivo de preocupação, mas quando o cãozinho contrai aquelas consideradas as mais perigosas é ainda pior, pois trazem um risco muito maior à vida do animal. Todo pai de pet deve saber exatamente quais são essas doenças que afetam a saúde do cachorro, pois só assim estará pronto para prevenir e identificar o mais rápido possível caso seu doguinho fique doente. Para te ajudar, o Patas da Casa preparou um infográfico com as doenças de cachorro mais graves que existem. Confira!

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infográfico sobre doenças de cachorro

Raiva canina: a doença não tem cura e pode afetar até os humanos

 

raiva canina é considerada uma das doenças mais graves que o cachorro pode ter porque, apesar de estar praticamente erradicada, uma vez contraída não há chance de cura e o animal acaba morrendo. O vírus da raiva canina é transmitido por meio de mordidas de animais infectados (como cães e morcegos) ou pela ingestão e contato com objetos contaminados. Dentre os sintomas da raiva canina, podemos citar salivação excessiva, hipertermia, latidos excessivos, muita agitação e agressividade. Além disso, é comum que o cão tenha distúrbios como não reconhecer o próprio dono. 

raiva é uma zoonose e esses sintomas nos cães são bem parecidos com aqueles que afetam os humanos. Mesmo sendo uma doença muito grave, é possível preveni-la com a vacina de raiva canina, que é muito eficaz na prevenção. Ela é obrigatória e deve ser aplicada em filhotes aos 4 meses, com reforço anual. 

Leishmaniose: cachorro contaminado fica com a imunidade enfraquecida

A leishmaniose canina é uma doença causada por um parasita protozoário que é transmitido através da picada da fêmea do mosquito-palha contaminado. A leishmaniose também é uma zoonose que ataca as células de defesa, deixando o sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas da leishmaniose canina são febre, fraqueza, lesões na pele, queda de pelo, perda de apetite e crescimento anormal das unhas. A leishmaniose favorece o surgimento de outras doenças, já que a imunidade do pet fica bem debilitada. 

Assim como a raiva canina, a leishmaniose canina também não tem cura. Mas então quanto tempo vive um cão com leishmaniose? Isso depende dos cuidados que recebe. Apesar de não ter cura, há tratamento que deve ser feito pelo resto da vida para controlar os sintomas e evitar que o pet transmita a doença. A média de quanto tempo vive um cão com leishmaniose depende, portanto, do acompanhamento frequente ao veterinário e do tratamento correto. A leishmaniose pode ser prevenida com vacina, telas de proteção contra o mosquito-palha e coleira para leishmaniose.

Cinomose: doença tem três estágios diferentes que avançam conforme se agrava

A cinomose é uma doença viral transmitida para cães por meio do contato com secreções, fezes, urina e objetos de animais contaminados. A cinomose canina pode ser dividida em três fases: respiratória, gastrointestinal e neurológica, sendo esta última a mais grave. Dependendo da fase da cinomose, os sintomas variam. Podemos citar: febre, dificuldade de respirar, secreção nasal, diarréia, vômito, perda de peso, convulsão, paralisia nos membros posteriores ou anteriores e paresia. 

Muito comum em filhotes não vacinados, a cinomose deixa os pelos foscos, causa conjuntivite e desidratação. Mas afinal, cinomose tem cura? A resposta é não. Porém, mesmo não podendo afirmar que cinomose tem cura, existe tratamento de suporte para controlar os sintomas e evitar que evoluam. Quando a cinomose canina atinge o nível neurológico - o mais grave - é comum que deixe sequelas. As mais comuns são convulsões, paralisia de membros, andar desordenado e tiques nervosos. A cinomose pode ser prevenida com a vacina V10, obrigatória nos filhotes a partir dos 42 dias de vida. 

Leptospirose canina: demora no tratamento pode acabar debilitando órgãos como rins e fígado

leptospirose canina é causada por uma bactéria muito resistente. A transmissão da doença para os cães normalmente ocorre pelo contato com a urina de animais infectados, como ratos. A leptospirose canina tem sintomas iniciais comuns a diversas doenças: febre, vômito e perda de peso. Conforme avança a leptospirose canina, sintomas ficam mais específicos: icterícia, lesões na pele, anorexia e urina com sangue. 

A leptospirose canina tem cura, mas o tratamento deve ser iniciado rapidamente, pois a demora pode acabar comprometendo órgãos como fígado e rins. Além disso, por ser uma zoonose, o tutor deve ter cuidado para não contrair a doença também. Existe uma vacina para leptospirose canina, que no caso é uma das doenças que a V8 ou V10 protege e deve ser aplicada a partir dos 42 dias de vida com reforço anual. 

No entanto, a vacina não atua contra todos os tipos da bactéria que causa a leptospirose canina, então mesmo assim o cachorro pode contrair a infecção. Manter o ambiente que o animal vive muito bem limpo, evitar que pise em enxurradas, limpar as patas do cachorro sempre que voltar do passeio e não entrar em casa com os sapatos da rua são medidas simples que evitam a doença.

Parvovirose: sintomas afetam o sistema digestivo do cachorro e podem ser muito graves

A parvovirose é uma doença viral extremamente contagiosa e que costuma atingir filhotes de cachorro não vacinados. O vírus da parvovirose canina normalmente contamina a partir do contato direto com fezes de animais infectados. Ao entrar no organismo, o micro-organismo atinge principalmente a medula óssea e os órgãos do sistema digestivo. Por isso, na parvovirose, sintomas mais comuns são diarreia escura e com sangue, vômito, febre, desidratação, perda de peso e de apetite e apatia. Além disso, ao contrair parvovirose, sintomas se manifestam de maneira rápida e agressiva, podendo levar o animal a morte em pouco tempo. 

A parvovirose pode ser curada se o tratamento começar assim que o animal manifestar os primeiros sintomas. Normalmente, o cão com parvovirose canina é internado e tratado com medicamentos de suporte e fluidoterapia. A vacina V8 e V10, que já citamos aqui, também previnem a parvovirose canina. 

Redação: Maria Luísa Pimenta