Cuidar de gato

Alergia a gatos: 6 dicas para os tutores evitarem crises alérgicas

Publicado - 22 Março 2022 - 10h50

Atualizado - 11 Abril 2024 - 14h35

Descobrir uma alergia a gato é uma das piores notícias que alguém que ama pets pode receber. A causa do problema é uma sensibilidade à proteína FeL D1, que está presente na saliva do gato. Sempre que os bichanos lambem o próprio corpo, essa substância passa para o pelo. Quando uma pessoa sensível a essa proteína encosta no pelo do gato, desenvolve uma reação alérgica. Isso significa que ela tem, na verdade, uma alergia a pelo de gato.

A alergia a gato provoca sintomas como espirros, lacrimação, secreção no nariz e garganta seca. Além disso, a alergia a gato na pele causa coceira, vermelhidão e erupções. Muitas pessoas acham que quem tem essa condição não pode ter um bichano. Porém, hoje em dia existem várias formas de evitar crises de alergia de gato sem precisar se desfazer do seu peludo. Confira 6 dicas a seguir!

1) Antialérgicos podem evitar uma crise de alergia a gato

Se você suspeita que tem alergia de gato é importante fazer um teste alérgico antes de adotar um. Caso seja confirmado, é possível introduzir o uso de antialérgicos e medicamentos naturais. Durante uma crise de alergia a gato, os sintomas aparecem com rapidez e o uso de antialérgicos evita que se agrave. Além disso, se você tem alergia a pelo de gato e sabe que vai entrar em contato com um bichano, tomar um antialérgico antes pode evitar uma crise. Mas é muito importante seguir o que foi recomendado pelo especialista e nunca se automedicar. Além disso, não adianta apenas usar antialérgicos. Outros cuidados, como limpeza da casa e escovação dos pelos do gato, também devem ser seguidos.

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2) Não durma com seu bichano se você tem alergia a pelo de gato

A vontade de qualquer pai ou mãe de pet é ficar grudado com seu bichinho 24h por dia. Muitos tutores gostam de dormir com o gato e não há problema nenhum em fazer isso. Porém, se você tem alergia a pelo de gato, terá que deixar esse hábito de lado. Ao dormir com o pet você fica muito tempo encostado na sua pelagem, o que vai desencadear uma reação alérgica. O ideal é evitar que o peludo tenha qualquer acesso ao seu quarto para evitar a presença de pelos no chão e na cama. Por isso, mantenha sempre as portas fechadas, principalmente à noite, para que ele não entre de fininho e se aproxime para dormir. Ah, e lembre-se de trocar suas roupas de cama com frequência!

3) Para evitar reações comuns à alergia de gato, mantenha sempre a limpeza da casa

A alergia a pelo de gato não é incomum. Algumas raças soltam muito pelo e outras quase não soltam. Mas, a não ser que você tenha um gato hipoalergênico ou um gato que não tem pelo, como o Sphynx, seu pet sempre vai eliminar os fios por onde passar. Para evitar crises alérgicas, é fundamental realizar a limpeza do ambiente com frequência a fim de eliminar os fios soltos pela casa. De preferência, passe primeiro o aspirador de pó seguindo de um pano úmido no chão, tapetes e móveis. P Além disso, deixe a casa sempre arejada. Um purificador de ar pode ser um bom investimento se você tem alergia a gato, pois ele ajuda a eliminar as substâncias alérgenas do ar.


Escovar o pelo do gato diariamente vai ajudar a evitar as crises alérgicas
Escovar o pelo do gato diariamente vai ajudar a evitar as crises alérgicas

4) Escovar os pelos regularmente diminui o risco de crises de alergia a gato

Escovar o pelo do gato é a melhor forma de evitar os pelos espalhados pela casa. Esse cuidado ajuda a eliminar toda a pelagem morta de uma vez e previne que os fios fiquem se soltando por aí. Nesse caso é importante fazer a escovação pelo menos dia sim, dia não. Se a sua alergia a gato for muito forte, use máscara e luvas na hora de escovar os pelos do animal para evitar qualquer contato. 

5) Tutores com alergia de gato devem dar banho no animal com mais frequência 

Por mais que o banho em gato não seja uma prática recomendada, ele pode ajudar quem tem alergia a felinos. Os gatos têm o costume de fazer a auto limpeza e são capazes de se limparem por completo utilizando a língua. Mas, como explicamos, o principal causador da alergia a gato é justamente a substância presente na saliva que fica nos pelos quando o pet passa a língua pelo corpo. O banho no gato vai remover a saliva acumulada na pelagem, mas o ideal é dar, no máximo, um banho a cada mês. Mas é preciso seguir algumas dicas para dar banho em gato da maneira certa: não deixe a temperatura da água muito quente ou muito fria, use produtos específicos para gatos e sempre seque ele muito bem após o banho.

6) Imunoterapia é um tratamento que ajuda a curar alergia de gato

Hoje em dia existe um tratamento específico para quem tem alergia a pelo de gato. Trata-se da imunoterapia, também conhecida como vacina contra alergia de gato. O procedimento consiste em aplicar doses pequenas do alérgeno na pessoa que tem a alergia. Com o tempo, o organismo vai se dessensibilizando até se acostumar com a substância. Isso significa que, ao fim do tratamento, o sistema imune não tentará mais combater o alérgeno. Logo o tutor vai conseguir controlar o quadro.

Mas vale ressaltar que esse é um tratamento longo e que não é barato. Ele pode durar até 3 anos com injeções mensais na maioria dos casos. Além disso, o tratamento não cura todas as reações da alergia a gato. Sintomas relacionados à respiração, como os típicos de sinusite e conjuntivite, são combatidos. Mas os problemas de alergia a gato na pele, como coceira e erupções, normalmente não têm uma melhora. Portanto, antes de iniciar o tratamento, converse com um alergologista para entender todas as opções. 

Redação: Maria Luísa Pimenta

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